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Conheça o teor de glicídios das hortaliças

As hortaliças são as partes comestíveis das plantas, como por exemplo, raízes, caules, folhas, frutos e sementes. Elas estão presentes na nossa alimentação diária e o seu consumo está associado a uma alimentação saudável por serem capazes de oferecer diversos nutrientes. Dessa forma, conheça o teor de glicídio das hortaliças.

Restrições alimentares estão sempre na moda, mesmo sabendo que são insustentáveis. Todavia, em face das opções variadas de regimes alimentares duvidosos, todos reconhecem que o consumo dos vegetais pode auxiliar no controle do peso. Mas não apenas isso, os vegetais são repletos de nutrientes, fibras, compostos bioativos, além de baixíssimas calorias. Por isso, os vegetais são liberados e recomendados para quem busca por hábitos mais saudáveis.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de cerca de 400 g por dia de alimentos do grupo dos vegetais, o mesmo que três porções diárias, para garantir energia e para ter qualidade de vida.

Assim, para entender melhor as porções adequadas de cada hortaliça, temos uma classificação nutricional conforme a quantidade de carboidratos.

Classificação nutricional das hortaliças

A importância nutricional que os vegetais carregam já é conhecida. Contudo, pouco se sabe sobre a escolha dos alimentos adequados para cada dieta, através da classificação dos grupos dos vegetais “A, B e C.”

Essa classificação é baseada no teor de energia que cada hortaliça fornece, ajudando a flexibilizar no momento de montar o plano alimentar individual. Portanto, é possível que os vegetais sejam variados na alimentação garantindo melhor equilíbrio dos valores calóricos. Portanto, conheça o teor de glicídio das hortaliças:

Grupo A: pertencem a esse grupo vegetais que contém pouca quantidade de carboidratos, cerca de 5%, sendo recomendado o consumo de 30g por dia.

Exemplos: Hortaliças folhosas como alcachofra, acelga, couve, chicória, coentro, cebolinha, salsa, alface, agrião, aipo, aspargo, couve-flor, brócolis, espinafre, funcho, repolho, bertalha. Além disso, legumes mais ricos em água como berinjela, cebola, jiló, maxixe, palmito, pepino, pimentão, rabanete, tomate, abobrinha, beringela, chuchu, pepino, tomate, palmito, aspargo.

Grupo B: As hortaliças pertencentes ao grupo B contém uma quantidade moderada de carboidratos, aproximadamente 10%, sendo a quantidade de consumo recomendada de 100g por dia.

Exemplos: Abóbora, beterraba, cenoura, chuchu, ervilha, nabo, quiabo, vagem.

Grupo C: O grupo C é composto por hortaliças que contém mais quantidades de carboidratos, em torno de 20% e a recomendação de consumo diário é 50 a 80g por dia.

Exemplos: Aipim, mandioca, cará, inhame, batata-baroa, batata inglesa, batata doce, milho, pinhão, semente de gergelim, cogumelo.

Considerações sobre os vegetais


Uma alimentação saudável, balanceada e personalizada pode ofertar todos os nutrientes necessários ao corpo. Assim, vale destacar que não devemos escolher um alimento baseando-se apenas nas calorias que o mesmo contém, é preciso considerar todos nutrientes presentes.

Conhecemos um pouco sobre o teor de glicídios das hortaliças nesse artigo, contudo, esses alimentos tem um papel importante na composição de uma alimentação adequada fazendo jus sua recomendação de consumo diária.

Veremos em seguida algumas estratégias simples para aumentar o consumo de alimentos nutritivos como os vegetais, confira:

1. Alimentação variada

Consumir diferentes grupos de alimentos ajuda ter uma variedade alimentar que, além de fornecer nutrientes, reduz a exposição contínua dos agrotóxicos. Por isso, invista nos alimentos de verdade.

2. Alimentos da estação

Os alimentos sazonais tendem a ser menos processados e podem ter menos resíduos de agrotóxicos, já que as técnicas de cultivo são mais naturais. Além disso, comprar alimentos da região e de produtores que utilizam menos pesticidas é uma ótima forma de garantir alimentos mais frescos e menos contaminados.

3. Alimentos orgânicos

Os alimentos orgânicos geralmente têm menos ou nenhum resíduo de agrotóxicos, pois são cultivados sem o uso desses produtos. A certificação orgânica é um bom indicador de que os alimentos são livres de agrotóxicos. Embora os alimentos orgânicos possam ser mais caros, procurar por mercados locais ou hortas comunitárias pode oferecer opções mais acessíveis.

4. Higiene adequada

  • Frutas e vegetais: Lave bem as frutas e vegetais com água corrente, esfregando a casca sempre que possível. Isso pode ajudar a remover resíduos de agrotóxicos na superfície.
  • Uso de bicarbonato de sódio: Uma solução de bicarbonato de sódio (1 colher de sopa para 1 litro de água) pode ser eficaz na remoção de resíduos de agrotóxicos. Mergulhe os alimentos na solução por cerca de 10 a 15 minutos e depois enxágue com água corrente.
  • Confira o passo a passo, clique aqui

5. Evitar consumir alimentos ultraprocessados

Os alimentos ultraprocessados geralmente contêm menos alimentos frescos e, consequentemente, mais substâncias químicas, incluindo agrotóxicos. Ao optar por alimentos frescos e integrais, reduz a exposição a essas substâncias.

Atenção

Por fim, busque apoio profissional, pois somente assim terá o direcionamento adequado conforme suas necessidades individuais, uma vez que nada é capaz de substitui-lo e esse conteúdo é apenas informativo.

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