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Por que a alimentação intuitiva é a chave?

A princípio, muitas pessoas desconhecem o por quê a alimentação intuitiva é a chave para a construção de hábitos conscientes e saudáveis em relação a mente, a comida e o corpo. Mas, essa resposta é simples, pois ela tem como ideia central o autoconhecimento. Mas, não apenas isso, é um ponto de partida que envolve aspectos psicológicos úteis que resultam no alcance do objetivo pretendido.

Dessa forma, muitas pessoas não tem sucesso na sua jornada da alimentação saudável por não conhecer a alimentação intuitiva e aplica-la no seu cotidiano de forma adequada, o que pode dificultar muito o seu processo.

Portanto, a alimentação intuitiva trata-se de uma abordagem que incentiva as pessoas a desenvolverem uma relação saudável com a comida e o corpo, focando em escutar os sinais internos de fome e saciedade, em substituição de adotar restrições alimentares ou normas alimentares rígidas.

Conheça a origem da fome clicando aqui.

Assim, alimentação intuitiva é uma abordagem que visa restaurar a conexão natural com os sinais do corpo em relação à alimentação. Aqui estão alguns aspectos-chave:

1) O que é?

  • Escuta do corpo: Encoraja as pessoas a prestarem atenção à fome, à saciedade e aos desejos alimentares, em vez de seguir regras externas sobre o que ou quando comer.
  • Rejeição de dietas: Foca na libertação de dietas restritivas e da mentalidade de “certo” e “errado” em relação aos alimentos.

2) Principais características da alimentação intuitiva:

  1. Autoconhecimento: Encoraja a conexão com as necessidades do corpo, reconhecendo quando se está realmente com fome ou satisfeito.
  2. Rejeição de dietas: Combate a mentalidade da dieta, que pode levar a comportamentos alimentares não saudáveis e à obsessão com o peso.
  3. Flexibilidade: Permite que as pessoas façam escolhas alimentares variadas, sem culpa, aprendendo a apreciar todos os tipos de alimentos.
  4. Consciência: Promove a atenção plena durante as refeições, ajudando a saborear e desfrutar dos alimentos.
  5. Emoções e comida: Ajuda a identificar e lidar com emoções que podem influenciar a alimentação, como estresse ou ansiedade, sem recorrer à comida como mecanismo de enfrentamento.

Por conseguinte, a ideia central é que, ao confiar nos sinais naturais do corpo, as pessoas podem encontrar um equilíbrio saudável em sua relação com a comida e, consequentemente, com seu próprio corpo.

3) Benefícios:

  • Melhoria na relação com a comida: Reduz a obsessão por alimentos e dietas.
  • Aumento da autoconfiança: Promove uma imagem corporal mais positiva.
  • Maior satisfação nas refeições: Ao prestar atenção aos sinais do corpo, as refeições se tornam mais prazerosas.

Assim, essa abordagem visa criar uma relação saudável e equilibrada com a comida, levando a uma melhor saúde mental e física.

4) Princípios fundamentais:

Sophie Deram elencou 10 princípios fundamentais da alimentação intuitiva relevantes para uma vida saudável e que podem prevenir, além de outros, os transtornos alimentares. Portanto, confira abaixo cada um deles:

  1. Rejeitar a mentalidade da dieta: Deixar de lado a ideia de que se deve seguir regras rigorosas para se alimentar.
  2. Ouvir os sinais do corpo: Comer quando se está com fome e parar quando se está satisfeito.
  3. Fazer as pazes com a comida: Permitir-se comer de tudo, sem culpa, e entender que todos os alimentos podem ter um lugar na dieta sem taxá-los de “bons” ou “ruins”.
  4. Respeitar seu corpo: Estimular a aceitação do corpo e reconhecer como ele é, evitando críticas e comparações com padrões de beleza instituídos.
  5. Desenvolver a consciência alimentar: Apreciar os alimentos, prestando atenção aos sabores e texturas e evitar se sentir culpado se não conseguir fazer tudo correto.
  6. Satisfazer a fome: Optar por alimentos saborosos e prazerosos, que realmente satisfaçam as necessidades físicas e emocionais.
  7. Lidar com emoções sem comida: Identificar outras maneiras de enfrentar emoções, sem recorrer à alimentação como escape.
  8. Praticar a autocompaixão: Ser gentil consigo mesmo em relação a escolhas alimentares, reconhecendo que todos têm altos e baixos.
  9. Cultivar um comportamento alimentar flexível: Estar aberto a experimentar diferentes alimentos e abordagens alimentares.
  10. Valorizar o movimento: Encontrar formas agradáveis de se movimentar, em vez de ver a atividade física apenas como uma forma de queimar calorias.

Em síntese, os princípios citados visam cultivar uma relação mais saudável com a alimentação e o corpo, resultando em bem-estar a longo prazo.

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